Entrevista com Dora Guerreiro

02/10/2014

Dora Guerreiro, a Dodora, sempre foi uma professora absolutamente apaixonada pela sua profissão. Entre os amigos e na sala de aula, sempre foi uma educadora comprometida, competente e com uma leveza de viver. Seu sorriso, uma marca, uma assinatura. Um dia desses, ela deixou a Escola para abraçar outros desafios imprevisíveis: mergulhou numa nova profissão que sonhava desde adolescente. “No momento estou me preparando para a prova da OAB, realizando um sonho”.

Dodora terminou o curso de Direito com uma alegria e dedicação que contagiou a todos os seus colegas. Para ela estudar sempre foi um imenso prazer. Dona de grande elegância e refinamento: não há uma pessoa que ela não trate com deferência e cordialidade.

Outro prazer visível seu é viajar. Podemos passar horas em seu entorno que não temos como secar as suas infinitas experiências colhidas nas viagens que já fez mundo afora, conhecendo pessoas e lugares numa postura de apreender sempre com o novo: “Para mim, viajar é um investimento”.

No Santa Cecília aprendemos muito com quem contribuiu para fazer de nós o que somos. Dodora é nossa entrevistada. 

 

Revista Interatividade: Quais as memórias do SANTA CECÍLIA que você levou para a sua vida?
Dora Guerreiro: Falar em SANTA CECÍLIA é sinônimo de crescimento, amizade e fé. Foram anos de muito aprendizado profissional e pessoal.

RI: Como tudo começou?
DG: Eu já trabalhava em uma escola católica e num encontro pedagógico houve uma apresentação por parte da direção dessa escola com o Santa Cecília. Na ocasião, fui convidada a fazer parte do corpo docente do Colégio.

RI: Você é uma pessoa que sempre soube se reinventar. Qual a trajetória da DODORA como profissional?
DG: A partir do momento em que escolhi o Curso de LETRAS, já desejava contribuir com  o ensino. Paralela à minha vivência no SANTA CECÍLIA  tive uma experiência, também, na escola pública, onde exerci as funções de ORIENTADORA EDUCACIONAL e de GESTORA,  fazeres que muito enriqueceram minha visão de mundo.

RI: Viajar é uma paixão sua. O que representa visitar e revisitar tantas culturas?
DG: Viajar é um investimento pessoal. É ir além dos livros; é importante ter um conhecimento prévio de cada lugar, para que  possa contextualizar os conhecimentos com as vivências, abstrair e compreender cada obra; a história do país; os costumes; as pessoas que marcaram com suas benfeitorias. É gostoso retornar; pisar no seu chão. É gratificante voltar e construir a sua história; rever amigos, familiares e já planejar outra viagem.

RI: Fale um pouco das amizades que  você colheu na sua marcante passagem pelo SANTA CECÍLIA.
DG: Minha vida não teria sido tão rica se eu não tivesse passado pelo SANTA CECÍLIA, pois lá é um ambiente que germina carinho, amizades verdadeiras e muito companheirismo. São amizades  que  permanecem até  hoje. Sempre que estou no SANTA CECÍLIA me sinto acolhida por todos.

RI: O que representa na sua vida ser educadora?
DG: É a possibilidade de contribuir na formação dos alunos, não só através do conteúdo, mas, sobretudo, na criticidade, nos valores para que eles possam ser profissionais sábios e conscientes do seu papel na sociedade e da consequência de seu atos dentro dela.

RI: De onde vem toda essa alegria de viver e de realizar?
DG: Em primeiro lugar, de uma família unida e bem estruturada, é meu grande alicerce. Em segundo, fazer o que gosto. Ensinar é revigorante; é um aprendizado constante.  Sem esquecer dos  amigos que são sempre presentes na minha vida.

RI: Quais os seus planos para o futuro?
DG: Pretendo não parar de estudar. Há alguns anos concluí o Curso de DIREITO e intenciono contribuir com o universo jurídico, com tempo mais livre para não deixar de fazer minhas viagens. O meu maior desejo é envelhecer com saúde; fazendo atividades físicas, para realizar meus muitos outros sonhos.

RI: O que o passado pode ensinar?
DG: O amadurecimento. Com o tempo, ficamos mais seletivos, tolerantes.  A maturidade é um exercício de paciência e gratidão. Aprendemos a valorizar cada momento e extrair a essência.  Aprendi a viver com menos e ter mais grandeza.

RI: O que as Religiosas da Instrução Cristã representam para você nessa caminhada como educadora do SANTA CECÍLIA?
DG: As DAMAS, acima de tudo, representam um imenso amor cristão. Sempre recebo muito apoio nos momentos de perdas e conquistas na minha vida. Tudo isso é uma missão coletiva da CONGREGAÇÃO que lhe é peculiar.

 

A entrevista de Dora Guerreiro é parte integrante da Revista Interatividade.
Veja aqui, esta e outras notícias na versão on-line da publicação.

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