Falta um som vital

É entre o término de um ano letivo e o começo de outro que o colégio vive o silêncio.
06/01/2017

As galerias parecem que cresceram.

Escuta-se até o som da água molhando a grama nova do jardim.

Batidas de martelos, pisar suave dos colaboradores limpando as janelas parecem acontecer logo ali ao lado.

Um pai que acaba de sair da secretaria, provavelmente, vindo conhecer a Escola, passa tão silenciosamente, parecendo seguir uma ordem que flui do ambiente.

O sol vai bailando o dia todo sem sombra daqueles que passavam apressadamente.

Sim, falta um som que revela toda a vida que aqui pulsa. Falta o aluno.

Os mais velhos, com seus sorrisos e conversas cheias de energia.

Os pequenos bamboleiam como piões de um lado ao outro numa mistura de vozes impossível de identificar. Desconfio que celebrem o sabor de descobrir o outro e todas as suas possibilidades.

O mais encantador: é da mistura desses sons inconfundíveis que esses dias a Escola sente falta, muita falta.

É um som vital que revela o que há de mais rejuvenescedor: a alegria de viver.

É no pequeno intervalo, entre o término de um ano letivo e o começo de outro, que o colégio vive o silêncio.

Que demore pouco, pois faz muita falta.

Ivan Guimarães - Coordenador do Setor de Comunicação

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