Longe de Casa

Aluno Santa Cecília é cidadão do mundo.
06/07/2016

Andar pela pequena cidade de Arlington, Massachusetts, por volta das 15 horas, é correr o risco de encontrar a Manuela Sobral passeando com o seu cachorrinho. Ela está passando um ano nos EUA, em intercâmbio, e depois de um dia de aulas, passear com o seu animal de estimação é participar da vida cotidiana de sua família americana. Manu fala com a propriedade de quem já teve que superar muitos desafios: o início da adaptação, as diferenças culturais com a sua host family, a saudade de casa... Ela não hesita em afirmar: “Hoje levo tudo como aprendizado e tenho orgulho de mim por ter ficado aqui firme e forte e vencido os obstáculos”. Manu é aluna da Escola em intercâmbio.

Aluno Santa Cecília é cidadão do mundo. Não tem medo de enfrentar a vida em outros países, de abrir mão do conforto do lar, de conhecer novas culturas e rever seus próprios hábitos. Paula Menezes, que está morando em Parker, subúrbio de Denver, Colorado, foi verificando que sua rotina ia mudando de acordo com a estação, o que interfere no seu cotidiano escolar, que começa por volta das 8 e se estende até às 15 horas. No outono, ela se integrou à Marching Band, um tipo de banda que faz show e performance ao mesmo tempo, o que a fez participar de muitos ensaios e competições nas cidades vizinhas.

Jade Frota foi passar um semestre em Morgan Hill, Califórnia, e conta que sua maior dificuldade de adaptação foi a saudade de casa. “Estava lá com a cabeça no Brasil.” Ela destaca que participar do teatro foi fundamental para ampliar as suas amizades, embora reconheça que não teve muita dificuldade de fazer amigos desde o início. Ela foi ficando cada vez mais segura, uma conquista, e resolveu, com sua família, estender sua estadia por mais quatro meses.

Alberto Baquit morou cinco meses e meio na cidade de Abbotsford, Colúmbia Britânica, Canadá. Com uma rotina de estudos semelhante a dos norte-americanos, ele destaca que gostava muito de se deslocar para as cidades vizinhas, exercendo certa autonomia. “Eu gostava muito de andar pelos parques, de passear, conhecer mais o lugar”.

Luana Ximenes também morou em Morgan Hill, Califórnia, e reconhece a dificuldade inicial de adaptação, mas fez boas amizades, sobretudo, com outros intercambistas e colegas da escola. “Hoje sou uma pessoa mais forte, pois saí da zona de conforto.”

No cair da tarde, após o dia na escola, Stella Valente ajuda o seu pai americano a alimentar animais que são criados por sua família em Medicine Lodge, Kansas. A vida dela é bem diversificada, com uma rotina que segue as atividades da escola, da cidade e da família. A pontualidade foi um dos desafios que teve que superar, mas agora se sente adaptada em todas as situações e ambientes.

Todos tiveram a rica possibilidade de experimentar outras culturas, com os seus encantos, desafios e superações. As palavras de Alberto Baquit e Manu revelam uma síntese dessa aventura: “O que trago de volta, além de lembranças, é o desejo de viajar, conhecer novas culturas, ir além, não deixar que, só porque o intercâmbio terminou, eu deixe de aprender”. E finaliza Manu: “Desejei morar fora, mas tenho muito orgulho de dizer de onde vim”.

Fonte: Revista Interatividade

 

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