Revelar a face do Cristo educador

20/02/2017

As Religiosas da Instrução Cristã, educadoras que são, elencam nove valores para serem vividos hoje no seu fazer educacional, no Brasil, com toda a comunidade educativa.

E por que não ir buscando compreender esses valores que nos iluminam como um farol?
Começamos uma série de nove postagens que não buscam esgotar tão profundos e relevantes valores, mas uma contribuição para nos colocarmos no caminho de fazer vivo este sinal entre nós.

A cada semana, iremos falar de um desses nove valores que, na verdade, desdobram-se em tantos outros.

Revelar a face atual do Cristo educador

Atual quer dizer destes tempos em que o mundo sem fronteiras ainda pensa em muros para dividir nações.

Tempos de grandes avanços tecnológicos, mas que ainda não inseriram os famintos, os sem-teto e os sem-horizontes.

Tempos de comunicação em rede, instantânea, mas que ainda não acordaram com práticas concretas o diálogo pelo bem comum.

A mensagem de Cristo, que já completa dois milênios, ainda é muito atual, essencial.

Ele, o Mestre, fez escolhas. Para apóstolos, escolheu, na sua maioria, pescadores. Conhecedores que eram do mar, dos segredos dos ventos, das marés, da escuta no amanhecer e no entardecer. Mestres no seu ofício. Sabiam que não há dias iguais no mar, todos os dias são novos, portanto, capazes de entender, mesmo com altos e baixos, a Boa-Nova.

Jesus se colocou na estrada, acompanhado desses mestres, para ir seguindo e falando do amor como caminho para a vida, para o religar-se com o Pai.

Ensinava nos montes, nas sinagogas, na intimidade das casas, nos mercados, onde o povo estava. Onde estava a dor, as buscas, as indagações, o humano. Contava história, falava simples coisas que tocam a alma e mudam o ser. Dizia o que vivia. Dizia e vivia o amor.

Atendia a todos com afeto, com serenidade, com segurança, com verdade e com misericórdia.

Sua mensagem é atual, sempre será, pois as lições para melhor viver no Amor são atemporais.

Na hora de revelar a Sua face de educador, o mais indicado caminho é o exemplo, aquele que arrebata, mesmo que limitado pela condição humana de pecadores e pescadores que somos, mas iluminado pelo desejo de dizer que no caminho para Deus é preciso ser como as crianças: coração e mente abertos para apreender, para reconhecer, para seguir e para recomeçar.

Atentos ao vento, ao mar, ao infinito, à boa pesca, ao novo, à coragem, ao risco e ao Amar o que somos e fazemos.

Ivan Guimarães – Gerente do Setor de Comunicação

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