Santa Cecília Bilíngue
Entrou na sala de aula, teacher Naiana Caracas recebe as crianças com um sonoro “good morning”! Ali, naquela aula, a ordem é nenhuma palavrinha em português. As crianças se remexem, estranham, misturam um idioma ao outro e rapidinho vão se acostumando ao método que a Escola acaba de adotar para que elas ganhem fluência também em outro idioma: a língua inglesa.
Em 2016, o Santa Cecília firmou parceria com a International School, empresa que desenvolveu uma solução educacional voltada para o bilinguismo e que tem sido implantada com muito sucesso nos colégios brasileiros.
O programa trouxe para dentro da Escola um segmento bilíngue, que atua no desenvolvimento de competências e habilidades por meio da Língua Inglesa. O programa começa a sua implantação na Educação Infantil e 1º ano do Ensino Fundamental e no Tempo Integral (turmas até o 1º ano), com carga horária de 5 horas/aula semanais distribuídas no período e turno que o aluno estuda.
Naiana, que ingressou no corpo docente da Escola este ano, é uma entusiasta do programa. “O método adotado é o comunicativo, no qual trabalhamos as quatro habilidades da língua: Receptivas (ouvir e ler) e Reprodutivas (escrever e falar). Identifico-me bastante com o método porque percebo o resultado em curto espaço de tempo. O aluno amplia o seu vocabulário, passa a reconhecer a estrutura da língua e a saber como usá-la em contextos diferentes”, diz.
As estratégias adotadas são para lá de divertidas. Os Legos são peças-chaves desse aprendizado que envolve livros didáticos e paradidáticos, recursos musicais, fantoches, adesivos, recortes etc. Nas turmas iniciais, as peças do Lego são grandes e a montagem leva à associação de cores e números, por exemplo.
À medida que as crianças vão crescendo, o método vai ficando mais complexo, com a adoção de livros didáticos nos quais são trabalhadas claramente as quatro habilidade: ouvir e ler, escrever e falar.
Para os pequenos contratempos, a professora Naiana saca a pílula do português que, doce ou amarga, dá-lhe o “poder” de trocar algumas palavrinhas em português. Algo rápido, só para pontuar alguma coisa especialmente sobre a convivência e o comportamento. “Outro dia me viram comprando pipoca e a pergunta foi: será que a teacher tomou uma pílula do português para falar com o pipoqueiro?”, diverte-se.
Naiana Caracas tem formação em CELTA (Cientificate in English Language Teaching Adults) e TEFL (Teaching English as a Foreign Language).