Meu Professor Preferido

11/01/2017

No século passado, quando alguém perguntava e não sabíamos responder, dizíamos: pergunta ao Aurélio.

É verdade, o dicionário Aurélio era o sabe-tudo.

Hoje, por sorte, temos o Google.

Ele sabe tudo sobre tudo, inclusive sobre nós. Hehehe!

Mas eu, que sou já mais antigo, que aprendi correndo na chuva,

brincando de bola na rua com os amigos, subindo árvores e caindo para pegar uma fruta, entendo as coisas de outra forma.

Sabe, o professor, a professora para mim eram pessoas de grande respeito.

Primeiro, eles se dedicavam a ensinar, quer coisa mais nobre? Uma pessoa dedica sua vida a dividir com o outro o seu saber.

Não conheço algo mais cheio de empatia.

Depois, tive grande vantagem de conhecer professores bem-humorados, incentivadores e até durões.

Cá entre nós, todo aluno sabe acessar uma portinha de afeto dos professores mais durões.

Hoje só se fala que professor ganha pouco. Parece um mantra.

Não vou entrar nessa questão, pois quero falar desse profissional que aponta caminhos, que transmite valores e o sabor de saber.

Hoje, mergulhado que somos em informação, podemos nos perguntar: para que professor?

Aí vem um segredo que agora vou revelar a vocês: são os questionamentos, as mediações e as sínteses que tornam o professor um sábio.

Através dos olhos deles, podemos enxergar um mundo invisível, coberto pelo excesso de informação e pelas ideologias.

O professor, aquele que sabia quase tudo, que só perdia para o Aurélio e que agora perde de longe para o Google, pode nos indicar uma saída no pântano do saber individualizado, do excesso de informação e do labirinto de dados.

Minha admiração a todos os meus professores favoritos de ontem e de hoje.

Vocês são insubstituíveis.

Ivan Guimarães – Coordenador de Comunicação

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