A palavra escrita é fundamental nas aulas de qualquer matéria. O professor de Química e do Laboratório de Química Tiago Quick não abre mão dos registros por escrito para que seus alunos aprendam o conteúdo e adotou novas ferramentas para que o quadro branco e os pincéis não saiam de cena durante as aulas remotas. As aulas de Quick já eram mediadas por recursos de projeção, mas ele não prescinde da escrita. 

As suas preparações de aulas agora são bem mais demoradas porque ele busca levar para os slides imagens visuais atrativas aos alunos. “Essas apresentações não podem trazer só texto, elas têm que criar um contexto para a aula, que se tornou mais rápida, mais intensa e, ao mesmo tempo, mais extensa, porque são muitas atividades”, explica.

A dinâmica do laboratório é ainda mais desafiadora, já que é experimental, requer a prática para construir o conhecimento. Nada que não seja superado nos conteúdos demonstrativos do professor Tiago. Ele se dirige ao laboratório da Escola e ali vai criando metodologias para aproximar os alunos da experiência que vivencia ao manipular sozinho os materiais. 

“A Química é uma ciência da vida, está presente nas nossas vidas. Boa parte dos assuntos tratados estão no nosso cotidiano, como os poluentes que derivam de gases, por exemplo. Eu realizo experimentos diante da câmera como se eu estivesse diante dos meus alunos. Nada substitui o contato, mas conseguimos diminuir as distâncias. Aos poucos, vamos desbravando novas possibilidades com as ferramentas remotas.”